sexta-feira, 16 de novembro de 2012

HOME OFFICE É MODA?

 
Uma tendência natural ou moda passageira?
Nos últimos anos, o modelo de trabalho denominado “home office” tornou-se uma realidade cada vez mais próxima de milhares de trabalhadores brasileiros. De acordo com uma pesquisa recente do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), desde 2009, o número de empresas que aderiu a essa prática cresceu 25%. Atualmente, uma em quatro empresas utiliza alguma modalidade de home office.
Mas esse movimento, que para muito parece absolutamente natural, dado o problema de mobilidade urbana que as grandes cidades apresentam, já encontra desestimuladores. “Acho muito difícil dizer que o home office representa o futuro do trabalho. A troca sinérgica que um bom ambiente corporativo proporciona jamais poderá ser substituído e será um diferencial das empresas”, coloca Gustavo Nicola, consultor de empresas.
O Brasil é o terceiro na lista dos países onde a incidência de home office mais aumentou. A China aparece como a líder deste ranking, com 54% dos entrevistados apontando para o aumento do home office, seguida por Singapura, onde cinco em cada dez entrevistados observaram o aumento do trabalho em casa nos últimos três anos. No mercado tupiniquim, o teletrabalho (nome dado ao home office no Brasil) é maior nas companhias de grande porte. De acordo com o estudo, 62% das grandes empresas com mais de 250 funcionários e 43% das médias entre 100 e 249 contratados disponibilizam o acesso remoto ao seu sistema de computadores.
Segundo 47% dos entrevistados brasileiros, a concessão do “benefício” do home office aumentou nos últimos três anos, enquanto apenas 8% observaram uma diminuição e outros 37% notaram que a oferta permaneceu igual durante o período. Na prática, nem todo profissional consegue se adaptar a esse tipo de trabalho. Embora o trabalho em casa seja mais flexível, cômodo e menos estressante (não ter de enfrentar o trânsito para ir e vir, por exemplo), muitas pessoas relatam dificuldades de adaptação a esse modelo. É preciso ter organização e disciplina, já que há imensa facilidade de dispersão.
Os países onde mais se pratica o home office:
1º China (54%)
2º Singapura (50%)
3º Brasil (47%)
4º Austrália (45%)
5º Bélgica (44%)
5º Luxemburgo (44%)
5º Reino Unido (44%)
8º Holanda (43%)
9º Chile (42%)
10% Suíça (38%)

 
Obs: a porcentagem se refere à quantidade de entrevistados de cada país que observaram o aumento da concessão de home office.

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